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Bayer Camaçari investe em sustentabilidade e alcança a meta de Aterro Zero

A Bayer Camaçari se tornou uma fábrica Aterro Zero ao destinar 100% dos seus resíduos para tecnologias mais sustentáveis de tratamento, como a reciclagem, reutilização, reincorporação, compostagem e recuperação energética, eliminando o envio dos resíduos sólidos para aterros sanitários e todos os prejuízos associados a esse tipo de disposição final. “A meta foi alcançada em setembro, resultado do projeto Aterro Zero, colaborativo ao indicador Desvio de Aterro, totalmente alinhado à estratégia global da Bayer, focada na minimização dos impactos ambientais, engajamento para o uso racional dos recursos naturais e pensamentos mais sustentáveis”, informa Rodrigo Pimentel, gerente de HSE (Health, Safety and Sustainability).

O investimento anual da Bayer para alcançar a meta de Aterro Zero na fábrica do Polo de Camaçari foi superior a R$120 mil, mas, de acordo com Rodrigo Pimentel, os resultados ambientais são imensuráveis. “Os custos associados ao atingimento do aterro zero estão relacionados aos estudos de viabilidade, busca e desenvolvimento de novos prestadores de serviços, aquisições de materiais e ações pontuais de conscientização, contemplados em um investimento anual entre R$120.000,00 e R$130.00,00, considerando uma geração anual de 500 toneladas de resíduos. Entretanto, os ganhos ambientais são de grandezas exponenciais quando comparados aos custos financeiros”, afirma.

O projeto Aterro Zero contou com a participação de várias equipes e envolveu todos os colaboradores da fábrica. “A discussão da evolução deste indicador foi promovida através de fóruns de sustentabilidade, encontros estratégicos para avaliar a performance da planta e diversas atividades, como conscientização ambiental, educação ambiental e promoção de papéis e responsabilidades dos colaboradores dentro da rotina do PGRS (Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos) para atingir todo o público da planta”, conta o gerente de HSE.

Dentre as tecnologias de tratamento de resíduos viabilizadas para uma destinação mais ecológica, Pimentel explica que foi incorporado o conceito de “Circularidade”, reintroduzindo o que antes era considerado como um potencial resíduo nos processos produtivos, além de efetivar a reincorporação, recuperação energética, reutilização, reciclagem e compostagem de diversos resíduos que antes eram destinados para aterro.

O resultado pode ser mensurado com exemplos concretos. Segundo o gerente, “os resíduos de construção civil (RCC), outrora o principal detrator para atingimento do aterro zero, são enviados para transformação em cinco diferentes tipos de brita para reuso pela engenharia civil (BGS – Brita graduada simples, Areia, Pedrisco, Brita 1, Brita 2). Os resíduos orgânicos, de capina e poda, são direcionados para compostagem; e os resíduos ordinários de copas e refeitórios são incrementados aos resíduos classe I para serem co-processados, aproveitando o poder calorífico destes resíduos para uma recuperação energética mais eficiente. Os resíduos de papel, papelão, plástico, metal e vidro continuam sendo reciclados e outras tecnologias para reinserção de resíduos classe I foram viabilizadas para atender à uma melhor gestão dos resíduos perigosos gerados na planta de Camaçari”.

Vale destacar que a Bayer está completando este ano 125 anos no Brasil, com presença em mais de 30 cidades, com 6.500 profissionais espalhados de norte a sul. No Polo Industrial de Camaçari, a unidade é voltada para a divisão de Crop Science com a produção de insumos para proteção de cultivos agrícolas. Está instalada em uma área total de 631.000 m² e conta com 170 colaboradores, incluindo estagiários, técnicos e corporativos.

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