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Tiasa vai fabricar dióxido de titânio e gerar empregos no Polo de Camaçari

O Polo Industrial de Camaçari vai ganhar mais uma unidade química para produzir pigmento de dióxido de titânio. A Titânio América (Tiasa) anunciou o investimento de R$ 250 milhões na primeira fase de implantação de sua fábrica, quando serão gerados 1,1 mil empregos, sendo 200 diretos, 300 indiretos e outros 600 postos de trabalho nas obras civis. O investimento foi anunciado no último dia 19 de janeiro, durante a assinatura de protocolo de intenções com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. 

Com essa nova fábrica o país vai diminuir a importação do produto. “Esse projeto de dióxido de titânio é inovador, foi desenvolvido nos últimos 10 anos e tem uma importância para o país, que é importador do produto. Dois terços do consumo brasileiro são abastecidos pela China e Estados Unidos e o Brasil poderá se tornar menos dependente do produto importado, favorecendo inclusive a balança comercial, além de gerar emprego e atender a indústria local”, afirma Eduardo Tavares de Melo, presidente do Conselho de Administração da Tiasa, ressaltando, ainda, que “a tecnologia, desenvolvida por técnicos nacionais para esse projeto é ambientalmente limpa e sustentável”.

O anúncio do investimento da Tiasa vai contribuir para a geração de empregos no Polo de Camaçari e fortalecimento da economia baiana. ““É com muita alegria que a gente recebe o anúncio deste investimento, em especial por estar assinando um protocolo para o município de Camaçari, onde teremos o fechamento da Ford. Além do mais, a Bahia é o único local do país onde já fabricávamos o pigmento de dióxido de titânio pela Tronox e agora teremos uma segunda unidade fabril produzindo uma matéria-prima tão importante para a indústria”, afirma o vice-governador João Leão. 

De acordo com a empresa, a estimativa é começar a operar a planta no final de 2022. Nesta primeira fase, a unidade terá uma capacidade produtiva combinada de pigmento de titânio e de óxido de ferro de 38 mil toneladas/ano, com expectativa de atingir 170 mil toneladas/ano quando todas as etapas do projeto estiverem implementadas. Além do pigmento de dióxido de titânio, utilizado para vários fins, a exemplo de base para tinta imobiliária, produção de vidros e plásticos e protetor solar, tem o segundo subproduto que é hematita sintética, que tem como finalidade a indústria siderúrgica.

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