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Braskem valoriza atuação de mulheres na área operacional e cargos de liderança

As mulheres ainda encontram muitas dificuldades para desenvolver uma carreira profissional com equidade de gênero no mercado de trabalho brasileiro. Mesmo sendo a maioria da população no País, tendo uma maior expectativa de vida e uma melhor educação formal, as mulheres enfrentam grandes desafios no mundo dos negócios, especialmente quando se trata de posições de liderança. Contudo, elas vêm conquistando novos espaços, que incluem cargos estratégicos, salários equiparados ao do homem, e acesso a vagas de emprego em áreas que, teoricamente, seriam mais favoráveis à empregabilidade de homens, como a operacional, no setor industrial.

Um bom exemplo vem da da Braskem, como relata a gerente de Pessoas e Organização da empresa - Regional Bahia, Ana Luiza Salustino Maia. Psicóloga Organizacional, Pós-Graduada em Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional, com MBA em Gestão de Negócios e Especialização em RH pela FIA/USP, ela própria é responsável pela quebra de dois paradigmas: atua em uma indústria petroquímica e ocupa um cargo de liderança dos mais estratégicos na organização.

Segundo Ana Luiza, a presença feminina na Braskem vem evoluindo através da adoção de diversas ações,  que têm como foco tornar a empresa cada vez mais inclusiva e acolhedora, garantindo oportunidades iguais para todos e todas, de forma mais estruturada.

"Em 2013, demos início a uma frente de trabalho voltada para Equidade de Gênero e, em 2016, implementamos o Programa de Diversidade e Inclusão para endereçar ações sobre o tema. Dessa forma, a Braskem assumiu um compromisso público, com ações orientadas pelos Princípios de Empoderamento da Mulher (WEPs) da ONU Mulheres e do Pacto Global”, relata.

O programa tem abrangência ampla, e inclui todas as áreas de negócios, inclusive a industrial. Um compromisso que já vem rendendo frutos. "Um dos resultados é o aumento do protagonismo das mulheres na Braskem. Entre 2014 e 2019, houve um crescimento de seis pontos percentuais no total de mulheres em cargos de liderança na empresa. Também há um destaque na participação do público feminino no Programa de Estágio Técnico e Universitário da Braskem no país, no qual 50% dos aprovados são mulheres. Outro bom exemplo é a taxa de retorno após a licença maternidade: em 2014, aproximadamente 65% das mulheres que tiravam licença maternidade retornavam; hoje, o retorno é de 95%”, declara a gerente de Pessoas e Organização da Braskem.

Os projetos vêm contribuindo para o aumento da empregabilidade feminina na indústria. No caso da Braskem, considerando todas as áreas de atuação, o percentual de integrantes do sexo feminino, hoje, é de 23%, um ponto percentual acima do cenário de 2014. "Esperamos que esse percentual evolua ainda mais, refletindo as iniciativas realizadas ao longo dos anos na empresa para fomentar um ambiente de igualdade”, acredita Ana Luiza Maia.

Empoderamento feminino

A valorização das mulheres na operação industrial e em cargos de liderança já é uma realidade na empresa. O Programa Mulheres na Braskem, por exemplo, tem como foco o empoderamento da mulher em pilares como maternidade e paternidade, desenvolvimento de carreira, saúde e bem-estar.

Com um olhar especial às Integrantes que atuam em unidades industriais, Ana Luiza conta que foi feito um levantamento detalhado das condições de trabalho, contemplando banheiros, vestiários, uniformes, transporte, salas de amamentação e toda a estrutura que impacta o dia a dia da mulher, buscando pontos de melhoria a serem implantados. Outra iniciativa importante que ela destaca está relacionada aos "Princípios do Empoderamento das Mulheres" e diz respeito à equiparação da licença maternidade de 180 dias para todas as localidades do Brasil.

“Hoje, vemos mulheres em todas as funções na Braskem: operadoras, engenheiras, técnicas, coordenadoras, gerentes e diretoras industriais. E, em 2019, promovemos a primeira vice-presidente mulher na Braskem”, comemora a psicóloga organizacional.

Mas, essa evolução tem lastro na política de Recursos Humanos da Braskem, baseada nos "Princípios de Empoderamento das Mulheres" da ONU Mulheres, que tem sete frentes de trabalho para esse desenvolvimento: liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível; tratamento igualitário para mulheres e homens, respeitando os direitos humanos e a não-discriminação; garantia da saúde, segurança e bem-estar de todos que trabalham na empresa; promoção da educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres; apoio às mulheres empreendedoras e promoção de políticas de empoderamento das mulheres por meio das cadeias de suprimentos e marketing;  além da promoção da igualdade de gênero a partir de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social; bem como a avaliação e a publicação dos progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

Mesmo com desafios seculares, muito já se avançou nesse caminho. Ana Luiza afirma que as conquistas estão diretamente ligadas à abertura de oportunidades, e a Braskem está no caminho certo, pois tem se empenhado em oferecer condições para esse desenvolvimento.

"A presença de mulheres nos cargos de liderança realmente ainda é um desafio, mas este ano tivemos uma grande conquista com o crescimento do número de mulheres em posições consideradas estratégicas na Braskem, no Brasil. Buscamos dar tratamento igualitário para mulheres e homens, respeitando os direitos humanos e a não-discriminação”, pondera.

A coordenadora de Produção de MVC na unidade PVC 1 BA da Braskem, Iana Guimaraes, ressalta que a companhia tem buscado cada vez mais oferecer um ambiente de trabalho diversificado. "Isso inclui a presença da mulher na indústria e em cargos de liderança, o que contribui para resultados mais inovadores, sólidos e sustentáveis”, declara.

Iana acredita que o principal desafio da mulher em cargos de liderança ainda é quebrar barreiras que foram construídas culturalmente. Felizmente, isso tem sido superado de forma gradativa, dentro e fora da organização. "No mundo corporativo, o papel da mulher na liderança vem para agregar mais valor à organização, pois, através de pontos de vista, características e estilo de atuação diversos, é possível potencializar o desempenho individual, da equipe e da organização como um todo”, completa a coordenadora.

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