O debate sobre ESG (Environmental, Social and Governance) está na pauta das empresas que integram o Polo Industrial de Camaçari. Depois do “Fórum de Sustentabilidade 2023 - ESG - Uma visão aplicada ao Polo de Camaçari”, promovido pelo Cofic no último dia 6 de junho, na Semana do Meio Ambiente, agora é a vez da Cetrel realizar o seminário “Agenda ESG da Indústria Baiana”. O evento, presencial e online, acontece no dia 3 de julho, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), das 8h às 12h30. Além da Fieb, o seminário conta com o apoio do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic) e da Associação de Empresas do Centro Industrial de Aratu (Procia).
“Será uma grande oportunidade para tratarmos dessa temática que está na ordem do dia nas principais companhias do Brasil e do mundo, trazendo a questão da sustentabilidade para o negócio, a atuação de cada empresa”, destaca Eduardo Fontoura, gerente de Relações Institucionais da Cetrel. Gestão hídrica sustentável na indústria; Sustentabilidade e segurança na gestão de resíduos industriais perigosos e Minimização dos impactos da indústria no meio ambiente são alguns dos temas que serão tratados no evento. Os interessados podem se inscrever por meio do link:https://www.cetrel.com.br/seminario-agenda-esg-da-industria-baiana/
No Polo de Camaçari, a sustentabilidade é tema prioritário. “Debater ESG é importante para troca de experiências e aprendizado, especialmente para os profissionais das empresas do Polo de Camaçari - o maior complexo industrial do Hemisfério Sul, que emprega mais de 40 mil pessoas (sendo 10 mil diretos e 30 mil de empresas parceiras), é responsável por mais de 22% do PIB da indústria de transformação da Bahia, contribui com R$ 3 bilhões/ano em ICMS para o Estado, e seus programas sociais beneficiam cerca de 35 mil pessoas nas comunidades”, como destacou Érico Oliveira, superintendente de Desenvolvimento e Comunicação do Cofic, durante o “Fórum de Sustentabilidade - ESG - Uma visão aplicada ao Polo Industrial de Camaçari”.
Atualmente uma das abordagens mais recorrentes no mundo corporativo, o ESG se refere a questões ambientais, sociais e de governança e é uma maneira de mensurar o impacto que as ações de sustentabilidade têm nos resultados das empresas e também na comunidade. “A sustentabilidade deve estar pautada na abordagem do ciclo de vida do produto, tendo como base o tripé da biosfera, sociedade e economia“, afirma Rebeca Venâncio, analista sênior de Sustentabilidade Aplicada na Fundação Eco+(Basf), que participou do Fórum de Sustentabilidade. Na ocasião, ela pontuou que as metas do ESG estão alinhadas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e que “a proteção da biosfera é pré-condição essencial para o desenvolvimento social e econômico. Se não atingirmos as metas relacionadas à água limpa e saneamento, vida na terra e na água e ação climática, o mundo falha em alcançar os objetivos restantes”, observou.