A Ultracargo investe em novas tecnologias para aumentar a eficiência no Terminal de Aratu. A empresa está testando o Método de Memória Magnética (MMM) para inspeção de tubulações subterrâneas e instalando uma sala com equipamentos para análise de qualidade que trará mais segurança e agilidade na movimentação de produtos químicos e combustíveis. Com um volume de cerca de 1.500.000 toneladas de produtos/ano em Aratu, a empresa está treinando os colaboradores para a operação, que entrará em funcionamento em dezembro.
A expectativa com os novos equipamentos é reduzir o custo e o tempo de espera por análise e trazer mais segurança, confiabilidade e sustentabilidade ao processo. “Além de agilizar a liberação dos produtos, a análise dedicada traz mais confiabilidade aos resultados, assim poderemos ser mais efetivos em relação aos procedimentos realizados para obter a conformidade do produto. Isso reduz drenagens desnecessárias, o que diminui o consumo de água e a exposição de colaboradores aos riscos inerentes à atividade”, afirma Leopoldo Gimenes, diretor-executivo de Operações e Engenharia da Ultracargo.
Atualmente, as liberações de produtos dependem de análises realizadas exclusivamente por inspetores independentes, o que aumenta o tempo da operação, já que os profissionais realizam análises para diversas empresas. Com o funcionamento da nova sala, Leopoldo Gimenez explica que será possível realizar os testes de qualidade de forma antecipada e fazer os ajustes necessários para obter a certificação das inspetoras no primeiro acionamento, uma vez que todos os parâmetros do produto estarão em conformidade, conforme atestado previamente. Na sala, poderão ser realizadas análises de água, cor, densidade, pH, condutividade e teor alcoólico. A expectativa é utilizar a tecnologia na análise de químicos e combustíveis como MMA, Estireno, Gasolina e Etanol.
Quanto à nova tecnologia para inspeção de tubulações subterrâneas, a Ultracargo está testando o Método de Memória Magnética (MMM), sistema capaz de identificar a interferência do campo magnético da Terra nas tubulações. Dessa forma, quando a tubulação se encontra íntegra, essa interferência apresenta um determinado padrão, que é alterado caso haja pontos de corrosão. A inspeção é realizada sem a necessidade de escavação. Com isso, a empresa pode programar com precisão intervenções pontuais, diminuindo custo e tempo indisponível da tubulação.
Segundo Leopoldo Gimenes, a estimativa é que esse sistema possa contribuir para uma economia de mais de R$ 500 mil neste processo, ressaltando que “quanto mais cedo detectamos alterações em nossos sistemas e estruturas, melhor é o planejamento das intervenções necessárias para manutenção, com isso contamos com mais confiabilidade desses ativos e mais segurança. Cada vez mais trabalhamos para aprimorar as técnicas diagnósticas para que a tecnologia consiga nos mostrar aquilo que não seria facilmente detectável usando os nossos cinco sentidos”.
Sobre a Ultracargo
A Ultracargo é uma empresa de soluções logísticas integradas que movimenta combustíveis, biocombustíveis, químicos, petroquímicos e óleos vegetais. É a maior empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do país e faz parte do grupo Ultra. Atualmente, possui aproximadamente 900 colaboradores no total, sendo 130 no Terminal de Aratu. Seus terminais estão localizados em Rondonópolis (MT) e nos Portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Aratu (BA), Suape (PE), Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA). A empresa detém ainda 50% de participação na Opla, que opera um terminal de etanol em Paulínia (SP). Para conhecer melhor a Ultracargo, acesse www.ultracargo.com.br