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Fórum discute sustentabilidade e engajamento socioambiental no Polo de Camaçari

A escuta ativa e a abordagem prática das empresas do Polo de Camaçari nas comunidades vizinhas marcaram os debates no 4º Fórum de Sustentabilidade do Polo de Camaçari, com foco em ESG – Engajamento Socioambiental, que aconteceu no último dia 6 de junho, reunindo mais de 100 participantes. Promovido pelo Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), com apoio da Basf, Bayer e Cetrel, o evento integrou a programação da Semana do Meio Ambiente no Polo. “Competitividade e sustentabilidade são prioridades que compõem uma agenda estratégica permanente no Polo de Camaçari e suas áreas de influência, com o firme propósito de manter o complexo industrial cada vez mais competitivo e indutor de desenvolvimento para a Bahia, o Nordeste, o Brasil e, em especial, para os municípios vizinhos de Camaçari e Dias d'Ávila”, destacou na abertura do evento, Erico Oliveira, superintendente de Comunicação e Desenvolvimento de Pessoas do Cofic.

O 4º Fórum de Sustentabilidade foi estruturado com o suporte da Comissão de Comunicação/Responsabilidade Social do Cofic, cujo coordenador, Rafael Santos de Almeida, da Comunicação Corporativa da Basf, ressaltou durante a condução do evento que “ as mudanças climáticas estão nos afetando diretamente, como os casos de dengue em Camaçari e Dias Dias d'Ávila, felizmente já sob controle, e as enchentes no Rio Grande do Sul. Agora é tempo de agir. Ao socializar boas práticas temos o propósito de refletir, mas também de sensibilizar e engajar mais pessoas”.

Uma forma de engajamento é preparar os profissionais para a economia verde, tema da palestra de Josiane Falvo, coordenadora de Educação Profissional e Tecnológica da GIZ Brasil. Ela abordou a necessidade de mudanças na formação das pessoas para o mercado de trabalho, desde a inclusão da economia verde nos currículos, como na formação de professores e de jovens aprendizes nas empresas e na comunidade. “Os catadores de materiais reciclados são 100% economia verde, mas os operadores também já estão se esverdeando nos processos de produção industrial”, afirmou, ressaltando que “a economia verde também tem que vir trançada com a digitalização e com a questão de gênero e vulneráveis, para garantir, por exemplo, maior participação das mulheres nos cargos de liderança.”

DEBATE

O debate no 4º Fórum de Sustentabilidade do Polo de Camaçari foi mediado pelo jornalista do jornal Correio, Donaldson Gomes, com a participação de Amanda Oliveira, engenheira de Meio

Ambiente na Indorama; Magnólia Borges, gerente de Relações Institucionais - Bahia na Braskem; Rebeca Trigo, analista de RH Sênior na Elekeiroz; e Rodrigo Pimentel, gerente Latam de Sustentabilidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente na Bayer. O jornalista conduziu o debate em forma de entrevista, com perguntas e respostas que provocaram a reflexão de todos os participantes presentes.

“Como as empresas do Polo tratam a temática do ESG junto às comunidades?”, perguntou Donaldson Gomes. A resposta de todos convergiu para a estratégia da escuta ativa, considerando que ouvir a comunidade é o melhor caminho para alcançar resultados satisfatórios com os projetos e ações socioambientais, baseados em necessidades e expectativas dessas mesmas comunidades. Magnólia Borges, por exemplo, disse que “a Braskem busca ouvir as comunidades, respeitando as vocações locais”. Rebeca Trigo acrescentou que “a Elekeiroz também inclui o olhar dos seus empregados que moram no entorno”. Amanda Oliveira, destacou que “a meta da Indorama é de 100% de engajamento”. Rodrigo Pimentel ressaltou que “a Bayer está na mesma sinergia das outras empresas ao colocar as pessoas no centro de sua estratégia”.

“O que essa escuta ativa trouxe de essencial para as empresas?”, continuou o jornalista. Na Braskem, Magnólia Borges explicou que, após o encontro de líderes da companhia com lideranças da comunidade, “ficou mais clara a necessidade de priorizar projetos voltados para a geração de renda e que tenham resultados mais assertivos para as comunidades que mais precisam”. Na Indorama, Amanda Oliveira disse que, após estudo feito por um antropólogo, foi definida “a importância de se trabalhar a questão da raça na nossa região”. Na Elekeiroz, Rebeca Trigo contou que, “por iniciativa dos colaboradores, foi criado o projeto Bumerangue para levar o conhecimento da química aplicado às escolas e que conta com mais de 1.200 estudantes”. Na Bayer, Rodrigo Pimentel disse que” a escuta ativa foi decisiva para a empresa apoiar as comunidades por meio de projetos de educação, assistência social, emprego e voluntariado”, como o apoio à Escola Cosme de Farias, em Camaçari, e o Projeto Florescer em Camaçari e Alagoinhas.

No segundo bloco do debate, Donaldson Gomes direcionou a pergunta para cada um dos participantes. Sobre economia circular na Braskem, Magnolia Borges focou especialmente nas ações voltadas para as comunidades, como a da Casa So+ma, que incentiva a coleta seletiva de resíduos plásticos e sua doação para cooperativas de reciclagem. Ela também ressaltou o projeto de educação ambiental nas escolas, que chamou de “despertar de consciência”, com a meta de atender mais de 1.000 estudantes até o fim do ano. Ela Magnólia concluiu reconhecendo “o compromisso da Braskem e a sinergia de esforços das empresas do Polo de terem o genuíno interesse de promover e de contribuir com o desenvolvimento local”.

Rebeca Trigo ressaltou “a sinergia com ação” ao realizar ações que estão fazendo a diferença no meio ambiente e na vida das pessoas. Amanda Oliveira disse que “o futuro é colaborativo e não competitivo”, considerando as ações das empresas nas comunidades também como troca de aprendizagem. Rodrigo Pimentel afirmou acreditar “no futuro melhor, com pessoas e planeta saudáveis, com todos nós responsáveis, não só como representantes das empresas, mas como cidadãos”.

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