A Acelen comemora os 74 anos da Refinaria de Mataripe com investimento em modernização. A empresa investiu mais de R$ 2 bilhões na modernização e recuperação de ativos da refinaria, desde que assumiu seu controle há três anos, o que levou ao aumento da capacidade total de produção, saindo da média de 207 mil barris/dia (kbpd) em 2021 para 250 mil barris/dia (kbpd) atualmente, além da ampliação do portfólio para mais de 30 produtos com o lançamento de cinco produtos (propano especial, butano especial, diesel marítimo, solvente, OCB1). A refinaria baiana está entre as três melhores e mais modernas da América Latina.
“A Refinaria de Mataripe é uma jovem de 74 anos que está em sua melhor forma. Nosso complexo industrial passou pelo maior programa de modernização de sua história em sete décadas. Investimos 2.6 vezes mais em nossa gestão do que a média histórica e os resultados demonstram a transformação do ativo e o impacto positivo dos projetos socioambientais na vida das pessoas das comunidades do entorno. Aceleramos com excelência, segurança, responsabilidade e transparência, unindo produtividade a um olhar sustentável”, afirma Luiz de Mendonça, CEO da Acelen.
De 2021 até agora, o CEO informa que a refinaria aumentou em +33% a produção de diesel, +181% em querosene de aviação e +198% em parafinas, levando a Acelen à liderança na produção e comercialização na América Latina. A Refinaria de Mataripe é a 2ª maior refinaria do Brasil e 2ª maior exportadora da Bahia, responsável por 14% da capacidade total de refino do país, 42% do Nordeste e 80% do Estado, respondendo por 17% do ICMS e 10% do PIB baiano.
Segundo ele, esses resultados foram possíveis com uma força de trabalho qualificada e experiente, inclusive com aumento de 28% no quadro de colaboradores no período de 2021 a 2024, privilegiando os talentos das comunidades vizinhas à refinaria (15%).
Impacto ambientais e sociais
Em menos de três anos de gestão, a Acelen informa que reduziu consideravelmente o impacto ambiental da Refinaria de Mataripe, ampliando sua atuação social nas regiões do entorno. A empresa destaca que foi pioneira na pegada zero carbono na logística marítima, com neutralização de duas grandes cargas de petróleo da África. E que, de dezembro de 2021 a agosto de 2024, reduziu em 26% o consumo total de água da refinaria, uma economia de 4,7 bilhões de litros, equivalente ao volume usado em uma cidade de 109 mil habitantes.
No mesmo período, segundo informa, houve uma economia de 9% no consumo energético. Essa redução, em um ano, equivale ao consumo residencial de eletricidade de todo o estado de Roraima. Também foram reduzidas as emissões de gases enviados ao flare e ao meio ambiente em 46% e, de enxofre, em 87%, além de ter gerado menos 30% de resíduos em 2023, quando foram produzidos 18.127,15t, contra 25.704,95t em 2022. Uma redução de mais de 7 mil toneladas.
Na área de responsabilidade social, a Acelen investiu mais de R$ 25 milhões em ações sociais e educacionais. Uma das primeiras medidas para estreitar o relacionamento e ampliar a comunicação com as comunidades do entorno da refinaria foi criar três Conselhos Comunitários em Candeias, Madre de Deus e São Francisco do Conde. Do diálogo com as comunidades, foram desenvolvidos os projetos Rede de valor, Jovem Aprendiz Acelen, Acender Jornada Jovem, Acelera OSC Edital e Adote uma Turma em parceria com as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). A empresa também promoveu mutirões ginecológicos e dermatológicos, limpeza de praia e manguezal e palestras para lideranças comunitárias e jovens locais. Saiba mais sobre a Acelen no site www.acelen.com.br.
História da Refinaria de Mataripe
A refinaria está localizada no distrito de Mataripe, em São Francisco do Conde, na Bahia, e seus ativos logísticos, em Madre de Deus (BA). Foi a primeira refinaria nacional, iniciando suas operações em setembro de 1950, e é hoje a segunda maior do país. A unidade, que nasceu em 17 de setembro de 1950, antes mesmo da criação da Petrobras, com o nome de Refinaria Nacional do Petróleo, foi impulsionada pela produção do óleo em Candeias.
A refinaria iniciou sua operação com uma produção significativa para a época: 2.500 barris por dia. Foi responsável por manter, durante quase três décadas, a Bahia como o único estado produtor de petróleo no Brasil, chegando a produzir 25% da demanda do país. Em 1953, com a criação da Petrobras, a refinaria foi incorporada à recém criada companhia, sendo rebatizada em 1957, em homenagem ao engenheiro agrônomo e político baiano que lutou pela causa do petróleo no Brasil, o engenheiro Landulpho Alves.
