A Petrobrás vai retomar a produção da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) no Polo de Camaçari até o final deste ano de 2025. O anúncio foi feito pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, no último dia 9 de outubro. O investimento previsto para a retomada da unidade é de R$38 milhões e a estimativa é de que sejam gerados 750 empregos diretos. No momento, está em curso o processo de desmobilização, encerramento do contrato de arrendamento anterior e a mobilização de recursos para reiniciar a operação.
Além da Fafen na Bahia, a Petrobrás também vai retomar a operação da Fafen em Sergipe. Juntas, as duas fábricas vão receber um aporte de R$ 52 milhões para produzir, cada uma, pelo menos 1,3 mil toneladas diárias de amônia e ureia. Juntas, as duas Fafens reabertas representarão 12% do mercado nacional de ureia.
“Nós temos hoje uma expectativa muito boa para a reabertura da Fafen na Bahia e em Sergipe. Com as duas Fafens e mais a Ansa (Fábrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados, localizada no Paraná) produzindo em plena carga, seremos capazes de fornecer 20% de todo o fertilizante nitrogenado que o Brasil consome e que hoje é importado”, afirma a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Ela ressalta: “Parece pouco, mas não é. Vai estar tudo na praça a partir de janeiro do ano que vem”.
A Petrobras concluiu em setembro deste ano a licitação para contratação de serviços de operação e manutenção das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia e de Sergipe (Fafen-BA e Fafen-SE), o que viabiliza o reinício das atividades das duas plantas. Segundo a estatal, o retorno à operação até o fim deste ano vai possibilitar a produção de amônia, ureia perolada e ARLA-32 (reagente para redução de emissões de poluentes em motores a diesel), utilizando contrato que inclui ainda a operação dos Terminais Marítimos de Amónia e Ureia no Porto de Aratu, na Bahia.